segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Caminhos do Senhor ou Caminhos das Índias?

"… porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles …" Os. 14:9
Ainda me recordo quando estava no Brasil me preparando para ir à Índia a quantidade de livros e artigos na internet que tive de estudar para não ser tão ignorante da vasta cultura que teria de enfrentar pela frente. Percebi que por onde ia, difícilmente encontrava alguém que pudesse me adicionar algum conhecimento prático do que realmente é a Índia. E ainda hoje para a maioria de nós brasileiros este sub-continente é um mistério cercado de lendas e mitos.
Quando cheguei a Índia, verifiquei que todo meu conhecimento vindo dos livros e horas na frente de um computador pouco me ajudaram. E hoje depois de quase 4 anos neste país continuo um aprendiz, e cada vez mais me convenço que poderei viver aqui por décadas e não compreenderei toda esta diversidade que me cerca..
Nos últimos meses tenho recebido e-mails e até mesmo ligações de pessoas de várias partes do Brasil empolgadas me contando da novela que a globo lançará com uma estória baseada na Índia, com o título "Caminhos da Índia". Começei investigar qual seria a trama da novela e quais seriam os pontos de exploração usados.
Não para minha surpresa descobri que será uma novela totalmente voltada para a divulgação do hinduísmo no Brasil. Para quem não sabe, grande parte da população da Índia é hindu. O hinduísmo é uma religião politeísta com seus mais de 33 milhões de deuses, que são adorados das mais diversas maneiras.
Quando o telespectador brasileiro ligar sua televisão para ver essa novela, estará abrindo as portas de seu lar, sua mente e coração para receber toda a influência do culto e adoração dado a estes deuses e seus mantras, rituais, sacrifícios e oferendas.
Óbviamente não posso escrever esta carta de uma maneira convincente a todos os telespectadores brasileiros, pois cada um acredita no que quer e ver e recebe o que bem entende.
Mas de uma forma bem específica posso alertar que nós os cristãos comprometidos podemos fácilmente fazer com que essa novela seja um fracasso. O que não seria fazer passeatas, abaixo assinado, greve de fome, etc... Isso sinceramente não resolve nada. A forma mais simples e eficaz seria primeiramente e principalmente sermos sinceros e sensatos e não assistirmos essa novela. Não conectarmos nossos televisores a este canal no momento em que estiver no ar este proselitismo explícito da religião hindu em nossos lares. Não podemos compactuar com esta maldição que está prestes a invadir nossas casas.
Não é hora de sermos hipócritas! Os evangélicos brasileiros são noveleiros SIM!!! Fiz questão de não trazer estatísticas para provar o que estou falando. No fundo sabemos que o povo evangélico é um dos grandes responsáveis pelo sucesso que as novelas "globais" e não "globais" fazem no país. Por que nós somos um dos principais consumidores desse lixo que é vendido em nossos televisores 6 vezes por semana.
Somos mais de 35 milhões de evangélicos no país, se contarmos que somente 10% deste número seja noveleiro ( o que acredito ser muito mais) e aderirem ao boicote, serão mais de 3 milhões e 500 mil pessoas que não assitirão esta novela e farão que ela seja um fiasco de audiência.
Conclamo vocês meus irmãos a não compactuarem com isso. Não sejam responsáveis por tamanho mal a nossa nação, não seja um patrocinador da obra de satanás. Essa novela não pode trazer nenhum benefício para sua vida, pelo contrário estará contaminando o ambiente familiar de sua casa com mensagens demoníacas e tão pouco servirá como uma fonte de conhecimento de outra cultura. Não veja essa novela, faça que ela seja um fracasso e saia do ar. Nós temos a força, só basta fazermos nossa parte.
Repasse para todos os seus contatos cristãos. Unidos podemos.
Que o Senhor os dê graça e sabedoria.

Rosiane Alves

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ONDE ESTÁ NOSSO ESTANDARTE?

Já faz algum tempo que venho me perguntando, onde está o estandarte do evangelho? Sinto dizer que quanto mais perscruto a respeito, mais chego à conclusão de que estamos distante da vontade do Eterno para conosco. A pouco, ao reler alguns artigos, deparei-me com uma verdade da qual não tinha dado conta até o presente momento. Isto serviu para revelar algo tremendo, ou seja, o Corpo de Cristo, a igreja, ao longo do tempo e da história tem se esquartejado, em diversas seitas e denominações. O artigo do qual me referi anteriormente fora escrito por Dom Robson Cavalcanti (bispo anglicano da Diocese do Recife) e com muita propriedade dizia:
Jesus Cristo criou uma só igreja, Povo da Nova Aliança, não para ser uma unidade “invisível”, metafísica, neoplatônica, mas sim visível, na história institucional. As igrejas orientais são anteriores a igreja de Roma e nunca foram subordinadas a ela por jurisdição, muito menos por autoridade monárquica. (...) Depois dela (Reforma), a Igreja de Roma oficializou novos dogmas, e, juntamente com os bizantinos, canonizaram novos “santos”. Trocou-se o livre exame pela livre interpretação e a Igreja deu lugar a seitas e “denominações”. O liberalismo mandou para o espaço as escrituras, a tradição, os credos, as doutrinas e a moral, sacrificados no altar da razão e na arrogância humana, hoje subjetiva, individualista e relativista. “Revelações” particulares e “profetas” auto-proclamados esquartejam o Corpo de Cristo. Depois da Reforma sofremos o banho de sangue das Inquisições e a intolerância legalista, moralista, sectária, antiintelectual (e as vezes, racista) do neofundamentalismo. Surgiram as seitas para-cristãs dos Mórmons, das Testemunhas de Jeová e da Ciência Cristã, bem como o neo/pós/isso/pseudo-pentecostalismo, cuja pretensa identidade protestante é uma contradição em si mesma. (...) Hoje, entre o neo-integrismo reacionário dos corpos não-reformados e o cipoal fragmentado dos corpos deformados – incapazes de dar uma resposta ao Estado e a ideologia secularista –, alma sedentas clamam por uma igreja de dois mil anos. (...) O futuro depende de um presente que retome o passado (...).
Creio haver uma querência apropriada em suas palavras com um forte tom de urgência. Com isso vejo que temos no decorrer da história do cristianismo erguido o pendão de denominações, e não o do único e verdadeiro evangelho, evadindo assim, da unidade do Corpo. Essa atitude apenas tem nos dividido, e isto a gerações. Outrossim, tenho visto meus contemporâneos irmãos em Cristo, agir de forma ainda mais relapsa, destoando-se cada vez mais da unidade do corpo do Senhor Jesus, bem como da proclamação do seu estandarte, o evangelho da verdade. Destarte, o que vemos hoje é um distanciamento dos dogmas e doutrinas do genuíno evangelho, que é o emblema mor do cristianismo. Ao olhar para trás, vejo que esta balbúrdia, não é privilégio desta geração corrompida e deturpada, isto vem de longe. Entretanto, poucos são os que nestes dias se levantam em defesa do evangelho autêntico. Posso dizer que são vozes isoladas e que clamam sós por um retorno inadiável as Escrituras e a seu genuíno emblema.O testemunho cristão parece desvanecer em meio ao glamour dos erros passados. Conta-se mais estórias do velho homem, que a manifestação do poder redentor e restaurador do altíssimo. Não é isso que vejo desenrolar nas linhas da Sagrada Escritura, ao relatar o testemunho de Pedro, após receber do alto o poder do Espírito de Deus (At 2:14; 3:12; 4:8, 33). Promessa esta feita pelo próprio Deus a muitos por intermédio dos profetas Ezequiel, Isaías e mais bem entendida em Joel (Jl 2:28) no AT, ratificada por João Batista no NT (Mc 1:7; Mt 3:11) e confirmada pelo Senhor Jesus em Atos 1:8. Este testemunho pela capacitação do poder do Espírito, gerou um autentico sermão cristocêntrico de Pedro. Não o vemos contar relatos de sua vida passada, porém de sua nova vida e principalmente de fatos cujo cerne é unicamente Cristo. O livro de Atos, ainda nos relata que os apóstolos obedeceram à ordem diligente de Jesus para testemunhar, e podemos ver que no cap 3.1 ao 8.1, o evangelho se espalha a Jerusalém, desde a ida de Pedro e João ao templo até a primeira perseguição da igreja; do cap 8.1 ao 12.25, o evangelho chega à Judéia e Samaria, o quando Saulo persegue a Igreja e todos, exceto os apóstolos, vão para lá; e finalmente do cap 13.1 ao 28.31, evangelho chega aos confins da terra através das viagens missionárias, sobre tudo do agora, Apóstolo Paulo.
Nossa geração parece não compreender o poder que Deus derramou sobre nossa vida. Pois o que temos visto e ouvido, não passam de apresentações que exaltam o domínio de Satanás sobre a velha criatura. Hoje, não presenciamos a marcha da igreja avante, e a falta de conversão e do discipulado tem denunciado o quão apática está a igreja. Com isso, tenho visto minha Santa geração ser levada ao descrédito total diante do mundo. Isto provem tanto do testemunho descaracterizado, quanto da proclamação deturpada do evangelho ante a interpretação errada da mensagem de Cristo, destoando assim, para extremos desordenados, que infelizmente tem sido largamente aceito em nosso meio.
O mundo tem olhado para nós evangélicos e nos tem colocado em um mesmo patamar. E o que mais ouço é: “Eles são tudo farinha do mesmo saco”. Esta expressão parece não incomodar a muitos, tal a falta de brio. Todavia, tem ressoado no âmago de minh’alma como uma blasfêmia que estamos aceitando calados, inertes ante a este rótulo infame. Agora realmente entendo como Davi sentiu-se insultado por Golias. Ao aceitarmos isto como verdade, desprezamos o poder remidor, justificador e santificador do sangue de Cristo que nos distingue como santos, isto é, separados por Deus para manifestar sua Luz e glorificar seu augusto nome. Somos diferentes, e não iguais. Não há como esconder uma cidade edificada sobre o mente, da qual ao anoitecer, revela sua luz e por todos é vista (Mt 5:14). Percebo que esta luz tem se desvanecido em meio à inclusão de lentes nada perspicaz. Tão turvas que embaçam o brilho, não nos permitindo enxergar o estreito caminho que nos foi proposto trilhar.
A teologia da prosperidade tem sido uma destas lentes ofuscantes, em outras palavras, um joio que nasce em meio ao puro trigo, fazendo da bíblia um livro de auto-ajuda com distorções do tipo, “você nasceu para ser cabeça e não cauda”; “dêem, e lhes será dado”, com conotações plenamente materialistas, mercantilistas e altamente egocêntricas. Trazendo a perspectiva, de que quanto mais eu dou e quanto mais fiel ao dízimo, mais Deus me dará, podendo eu exigir o ápice da circunstância. Impulsionando o indivíduo a almejar o bem estar físico, e o melhor desta terra incondicionalmente. Quando Jesus nos leva justamente na contramão deste pensamento torpe, quando nos diz: “não acumulem para vocês tesouros na terra (...). Mas acumulem para vocês tesouros nos céus (...), pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6:19-21). Certa feita, acertadamente foi dito pelo Professor da Faculdade Teológica Latino-Americana de Londrina, Jorge Barros: “O que menos precisamos hoje é de teologia da prosperidade; e o que mais precisamos é a prosperidade da teologia”.
De igual modo, a teologia liberal tem maculado a natureza do evangelho, a ponto de nos levar ao total descrédito perante a sociedade, com palavras frívolas e conceitos apáticos à realidade inerente dos milagres sobrenaturais e autênticos registrados nas Escrituras Sagradas. Estes ceticismos têm levado muitos a perdição eterna. Já fora dito antes, com grande lamento que até nossos seminários tem se enraizado desta erva daninha.
O que dizer da profanação do sagrado e a banalização das doutrinas Teocêntricas, juntamente com a extinção da exposição bíblica, dos credos da igreja, da liturgia equilibrada e sadia, da violação da ética e da moral que norteiam os princípios cristão causados pela falta do ensino e pregação genuína da Palavra em nossos púlpitos. Por estes e outros motivos é que o mundo tem nos julgados todos iguais. Entretanto quero bradar com veemência para minha gente, meus irmãos, que isso não é verdade! Não somos todos iguais. Porém, não culpo o mundo de pensarem assim de nós, pois afinal, quem é que tem se levantado a fim de testemunhar em defesa do genuíno evangelho? A pergunta que fica é, porque nos calamos? Porque abafamos a luz de Cristo? Porque tentamos escondê-la? Não somos nós os detentores da verdade? Temo que seja por medo de sofrer perseguição! Contudo, sei que isso seria difícil, porém honroso e sobretudo glorioso (Rm 8:36,37).O poder de Deus derramado em nós foi unicamente com o fim de nos capacitar a testemunhar ao mundo das verdades de Deus. Essa é nossa missão, e ela começou em Jerusalém, estendendo-se até nós. Precisamos testemunhar, fomos chamados para isso. Pedro ao escrever sua primeira carta disse no capítulo 2, verso 9: “Mas vós sois a geração eleita o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido (de propriedade exclusiva de Deus), para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. E ele inicia este capítulo dizendo: “Tirem de suas vidas, toda maldade e dolo, hipocrisias e invejas...”
Deus deseja que iniciemos a missão de testemunhar que somos diferentes, regenerados, nova criatura em Cristo Jesus, erguendo novamente bem alto o estandarte do evangelho para que fique evidente a esta geração e todo o mundo saiba que não somos todos iguais. Existe um Deus, que é a nossa Bandeira (Ex 17:15). Precisamos nos levantar em defesa do evangelho, não de nossa denominação, esquartejando ainda mais o corpo, do qual Cristo é o cabeça, mas do verdadeiro evangelho que a nós foi confiado.
O mundo olha para nós e nos vê todos iguais, pelo fato de que se tem usado o poder, a capacitação, a virtude do Espírito Santo para testemunhar um falso evangelho. Um “outro evangelho” cheio de formulas e facilidades:

· Façam a campanha de Moisés, de Arão, de Josué e você será um vencedor;
· Para ver a Igreja crescer, divida em Grupos de doze (12);
· Tragam seus problemas para serem queimados na fogueira santa e assim eles desaparecerão;
· Bebam do copo d’água energisado, que está em cima da televisão e você será curado;
· Venha para a sessão de descarrego e saia aliviado.

Quando na verdade a palavra de Deus, não nos mostra nenhuma fórmula, e sim o próprio Jesus dizendo, quer alívio para sua vida, “vinde a mim e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28). Estão testemunhando de um evangelho de facilidades, e muitos estão migrando para esse triunfalismo barato, sendo enganados por um evangelho distorcido, e Paulo já advertia aos amados irmãos da Galácia (Gl 1:6-9): “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.” E o que dizer do diligente esforço de Judas ao escrever os versos 3 e 4, dizendo: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”
Vejo que é hora de nossa geração levantar e cumprir a missão que nos foi confiada por Cristo. Onde estão estes? Quero convocar você que faz parte desta geração a se apropriar deste poder que foi derramado em nós com o fim de testemunharmos em defesa do genuíno evangelho de Jesus e mostrar que não somos todos iguais. Ainda há uma luz em meio a toda essa densa nuvem de trevas e dissoluções. Precisamos irradiar o brilho das verdades de Deus, pois esta é nossa missão, afinal já fomos capacitados por Ele. É preciso então, despertarmos do sono, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 13:11.
Pois no ultimo dia, no juízo final, sabemos que o cordeiro de Deus irá separar as ovelhas dos bodes, e muitos dirão: “Senhor, em seu nome profetizamos, em seu nome expulsamos demônios, em seu nome curamos, em seu nome fizemos obras miraculosas”. Porém Ele lhes responderá: “Apartai-vos de mim malditos, vós que praticais a iniqüidade, para o fogo eterno” (Mt 25:41; Lc 13:27).
A responsabilidade é nossa. E o que nós temos feito? Deus nos chama a uma missão, e esta é indubitavelmente a de proclamarmos “as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Ele já nos capacitou com o poder do seu Santo Espírito. Todavia, o que temos feito a respeito? O que iremos apresentar ao Altíssimo, no grande dia? Digo que precisamos nos apressar em servi-lo com excelência, e apresentar-se perante Ele santos e irrepreensíveis (Ef 1:3b). Proclamemos então o genuíno, puro e simples evangelho, que é o poder de Deus para a salvação daquele que crê (Rm 1:16; I Co 1:18).
Termino citando as palavras de meu Professor, Pastor e Amigo, Pr. Leônidas Prudêncio de Lemos (IEC em Vista Alegre, SG), quando muito bem se expressou declarando que “a benção do verdadeiro evangelho é SER de Deus e não TER de Deus” (Mt 5:1-12; 6:31-34). Levantemos a tempo o estandarte, sim, o pendão real do Mestre.

Reflita nisto...
“Deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto, por causa da verdade.” (Sl 60:4)
Um pendão real vos entregou o ReiA vós, soldados Seus;Corajosos, pois, em tudo o defendei,Marchando para os céus.
Com valor! Sem temor!Por Cristo prontos a sofrer!Bem alto erguei o Seu pendão,Firmes sempre, até morrer!
Eis formados já os densos batalhõesDo grande usurpador!Declarei-vos, hoje, bravos campeões;Avante sem temor.
Quem receio sente no seu coração,E fraco se mostrar,Não receberá o eterno galardão,Que Cristo tem pra dar.
Pois sejamos, todos, a Jesus leais,E a Seu real pendão;Os que na batalha sempre são fiéis,Com Ele reinarão.
Letra : Daniel Webster Whittle, 1885
Música: James McGranahan
Tradução: H.M.W.
Carlos Eduardo dos Santos Azevedo, Bacharel em Teologia pelo SETECERJ Alcântara e membro da IEC em Marambaia.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Vinde e Celebremos a Jesus

Lucas 2: 8-11

Introdução: Estamos mais uma vez diante de uma data muito significativa para a humanidade, o Natal. Bom seria se todos ao invés de se reunirem para a tradicional troca de presentes e a deliciosa ceia de natal, todos pensasem em celebrar o aniversariante, tal aqueles pastores que ao visitarem o menino Jesus, levarna incenso, ouro e mirra. Que demonstração de entendimento e que senso de prioridade, oxalá que nós seus servos tivessemos o mesmo discernimento e o mesmo senso de prioridade. O Evangelista Lucas descreve nesse texto algumas atitudes importantes que nos levam a presentear o aniversariante, celebrar o seu nascimento e viver o verdadeiro natal.

I- Celebremos a Jesus, pois o seu nascimento é um acontecimento espiritual; v. 2:8-9

II- Celebremos a Jesus, pois seu nascimento é a maior notícia da história da humanidade; v. 10a

III- Celebremos a Jesus, pois seu nascimento trouxe grande alegria; v.10b

IV- Celebremos a Jesus, pois seu nascimento é universal; v. 10c

V- Celebremos a Jesus, pois seu nascimento é prenuncio de Salvação. v. 11

Conclusão: Natal é mais do que supõe nossa vã filosofia, é o reconhecimento que o salvador do mundo encarnou e nos trouxe tão grande salvação, então vinde e celebremos a Jesus, o verdadeiro natal.


FELIZ NATAL!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O Plano de Salvação

Lucas 19:10


Introdução: O Amor de Deus é tão grande pelo ser humano que ele não mediu esforços para salvá-lo, após a queda. Seu intento foi tão brilhante que ofereceu Jesus como solução para o pecado. Jesus Cristo é o plano de salvação para o homem perdido, mas como isso será possível, é o que veremos a seguir:



I- O Plano de Salvação faz o homem reconhecer que todos são pecadores; Rom. 3:9

II-Faz o Home reconhecer qu o Pecado o separa de Deus; Rom. 3:23

III- Faz o Homem reconhecer a recompensa do pecado; Rom. 6:23

IV-Mostra o Amor de Cristo pelo Homem; Rom. Rom. 5:6

V- Mostra a sua natureza; Rom. 5:15

VI- Mostra sua finalidade. Rom. 5:21


Conclusão: O Plano de Deus incluiu morte do seu próprio filho, pois somente ele reuniu as cndições exigidas por ele para que houvesse salvação para o homem.o plano de salvação também é um plano de amor, graça e misericórdia, sem a qual os nossos pecados não seriam perdoados e as nossas ofensas esquecidas .

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

OS DEZ MANDAMENTOS: ALIANÇA DE DEUS COM SEU POVO

DEUT. 5.6-7

INTRODUÇÃO: O Senhor procura lembrar ao seu povo, sobre seu passado e seu presente. Deus menciona o tempo que o povo foi escravo no Egito durante 430anos, segundo Ex. 12.40. Era primordial para Israel, manter uma lembrança viva e um coração grato, principalmente em relação ao próprio Deus. A Lei foi dada após o povo sair do Egito, sendo assim deveriam recebê-la com alegria, pois a Lei tinha o caráter de prepará-los para possui a terra prometida. Era necessário uma preparação prévia, visto que o Senhor jamais concede algo a alguém ou a algum povo, sem o devido preparo. Com Israel não foi diferente. Não podemos ver a Lei como um conjunto de proibições, talvez seja esse o nosso erro hoje. Algumas pessoas não aceitam o evangelho e consequentemente a Jesus, por entenderem erroneamente que são obrigações, imposições e até mesmo escravidão. Mandamentos soa para alguns como escravidão ao em vez de liberdade, imposição no lugar de livre escolha. A Lei de Deus sendo o padrão máximo divino para seu povo, o que Deus esperaria deles? Qual seria seu comportamento diante da orientação dada? Os Dez mandamentos seriam passageiros ou transitórios? Quais seriam suas implicações para Israel e para a igreja Cristã? Vejamos então o que os mandamentos tem a nos ensinar, lembrando que eles marcam um novo tempo na história do povo de DEUS.

I- A LEI DE DEUS MOSTRA SUA IMUTABILIDADE; V.6ª
Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão;

Ao declarar que ele era o Senhor, Deus conscientiza o povo que ele é único e todo poderoso, de acordo com o shemá. A declaração que ele era único Senhor está clara no termo utilizado por Moisés, o termo “eu sou” significa que Deus Era, É e Há de ser sempre. O Que na realidade quer dizer tal termo no pensamento de Moisés? Senhor de que ou de quem? O Termo denota onipotência, onisciência, onipresença, atributos que só pertencem ao Senhor e a mais ninguém. A declaração se faz necessário, visto que o povo era cercado de nações pagãs que serviam, adoravam e se curvavam diante daqueles que não eram verdadeiros. Israel deveria se lembrar que além de Jeová ser único, era também o Senhor deles. A expressão denota a imutabilidade de Deus, ele é imutável quanto aos seus propósitos, como diz Paulo que ele não quer que nenhum se perca, mas cheguem ao conhecimento da verdade.
1Ti 2:4; que todo aquele que invoca o nome do Senhor será salvo. Que todo aquele que confessar seus pecados serão perdoados. I João 1.9

II- A LEI DE DEUS MOSTRA QUE LE NOS CHAMOU A LIBERDADE; V.6b
Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão;

Deus havia libertado o povo da escravidão, e através da Lei o povo deveria viver de forma livre e que exaltasse o nome do Senhor. A Liberdade recebida pelo povo não era um atestado de independência, muito pelo contrário, era um sinal de obediência já que a lei era um compromisso, aliança do Senhor com seu povo. A liberdade então, consistia em o povo observar os mandamentos e regularem suas vidas por eles. A verdadeira liberdade está em desfrutar da vida com responsabilidade, não fazer o que quer, pensar o que quer, nem falar o que quiser. O povo saiu da escravidão rumo a uma vida nova, com promessas novas, mas servindo ao mesmo Deus. Da mesma forma que Cristo nos chamou a liberdade por intermédio da palavra.

III- A LEI DE DEUS MOSTRA QUE NÃO PODEMOS ATRIBUIR A OUTRO, AQUILO QUE SÓ DEUS PODE FAZER; V.7a

Não terás outros deuses diante de mim;

Ao se referir a outros deuses, o Senhor que deixar claro que o que ele fez, faz e fará é inigualável e insubstituível. Os outros deuses não tiveram o poder de criar, governar, sustentar o universo e nem de libertá-los da escravidão. O povo viveu na escravidão assistindo os egípcios a ser curvarem diante do panteão de faraó e suas imagens, por isso a ordem era clara e direta, não terás outros deuses. A semelhança de Paulo no Areópago onde encontrou os Atenienses cultuando seus deuses,percebeu então que havia um altar ao Deus desconhecido. Paulo em um ambiente tão religioso, pagão e idolátra, anunciou o único Deus e Senhor. Paulo atribuiu ao Deus único e verdadeiro, a criação do mundo, homem e tudo que existe.


IV- A LEI DE DEUS MOSTRA QUE NÃO PODEMOS EXPERIMENTAR NENHUM OUTRO DEUS. V.7b

Não terás outros deuses diante de mim;

E no final o Senhor recomenda que o povo não tivesse nenhuma experiência com nenhum outro deus. Ter outros deuses diante dele, seria uma afronta a sua santidade, e ao mesmo tempo uma clara demonstração de ingratidão. Se assim fizesse, o povo estaria se esquecendo de tudo que ele fez e de todas as suas recomendações expressas nos seus mandamentos. Ter outros deuses diante dele, seria como uma tentativa de independência do Senhor que tantas vezes mostrou seu amor para com eles. A Bíblia diz que Deus prova seu amor conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.Rom. 5.8


Conclusão: Fica claro o desejo do Senhor, que seu povo não troque nem negocie as orientações divinas por nenhum outro manual de regras ou de orientações. A Lei, ou os Dez Mandamentos são a nossa base de orientação, pois é a autorizada, inerrante e a inspirada palavra de Deus. Útil para ensinar, corrigir, repreender e preparar para que todo homem esteja preparado para servir ao Senhor, como diz Paulo em II TIM. 3. 16-17.

A GLÓRIA DE DEUS

I SAMUEL 4: 1-22


INTRODUÇÃO: A Palavra “KAVOD” em hebraico significa peso ou ser pesado. E está diretamente ligada a presença de Deus no meio do seu povo. A glória de Deus, nada mais é do que a presença dele no meio dos filhos de Israel na antiga aliança, e no meio da igreja cristã na pessoa de Jesus Cristo, na nova aliança que foi estabelecida pelo próprio Cristo ao cumprir todas as exigências do Pai, para que o homem recebesse a graça, o perdão e a salvação. No Antigo Testamento a Arca da aliança, também chamada de Arca do Testemunho e Arca Sagrada era o principal simbolismo dessa presença gloriosa do Senhor no meio do seu povo. A Arca era feita de madeira, revestida de ouro por dentro e por fora. Dentro da Arca encontrava-se as cópias da Lei (Ex. 25.16), um vaso com maná (Ex. 16. 33-34) e a vara de Arão(Nm. 17.10). A Arca além de simbolizara a presença protetora do Senhor, aponta para a pessoa de Cristo. A glória de Deus é característica própria dele, não é como supomos. Erradamente pensamos que o nosso reconhecimento ou o nosso louvor irá aumentar a sua glória, a glória de Deus não aumenta nem diminui. A Confissão de Fé Batista faz a seguinte declaração acerca da glória de Deus:

“Deus tem em si mesmo toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Somente ele é auto-suficiente, em si e para si mesmo; e não precisa de nenhuma das criaturas que fez, nem delas deriva glória alguma; mas somente manifesta, nelas, por elas, para elas e sobre elas a sua própria glória. Ele, somente, é a fonte de toda existência. De quem, através de quem e para quem são todas as coisas, tendo o mais soberano domínio sobre todas as criaturas, para fazer por meio delas, para elas e sobre elas tudo quanto lhe agrada”.

Muito embora a sua glória seja intrínseca e inerente a si mesmo, Deus pode afastar–se ou afastar a sua glória do meio do seu povo.Vejamos então através do texto Bíblico, como a glória de Deus pode se afastar ou se retirar do meio do povo de Deus.

I- A GLÓRIA DE DEUS SE AFASTA, QUANDO SOMOS OMISSOS; 3.13
Porque eu já lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.

O Senhor havia falado para Samuel que o Sacerdote Eli sabia do pecado de seus filhos e nada fez, seus filhos haviam blasfemado o nome do Senhor e Ele não tomou nenhuma atitude para os repreender. Eli e seus filhos eram Sacerdotes, e como tal deveriam ser os primeiros a darem o exemplo pára o povo, a fim de não perderem sua autoridade para exortar todos aqueles que estavam em pecado.O Senhor então chama o profeta Samuel e o envia a falar contra Eli, dizendo que não poderia deixá-los impune. Punição para os filhos que blasfemaram e punição para Eli que permitiu, e se omitiu diante de uma questão tão séria para eles. A Bíblia ensina que uma das formas de pecar é através da omissão, se omitir é saber o que é certo e mesmo assim não fazer.
Quando o povo de Deus ou alguém do povo de Deus se omiti, o Senhor retira do meio deles a sua glória ou a sua presença.

II- A GLÓRIA DE DEUS SE AFASTA, QUANDO NOSSO CULTO ESTÁ MANCHADO PELO PECADO; 3.18
Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a sua iniqüidade, nem com sacrifício, nem com oferta de alimentos.

Uma questão muito séria que pode afastar a glória de Deus do nosso meio, é quando cultuamos ao Senhor de qualquer maneira. O sacerdote Eli queria oferecer sacrifícios ao Senhor contaminados pelo pecado. Ele pensou que o pecados dos seus filhos não iria se constituir um problema de relacionamentp entre eles e Deus, nem tampouco atentou que seu ministério estava sendo colocado em xeque por conta de sua omissão. O Senhor disse que suas iniqüidades não seriam mais expiadas, nem com sacrifícios nem com ofertas, ou seja, nunca conseguiremos desviar a atenção do Senhor como se pudéssemos negociar com ele. Portanto, devemos rever nossas atitudes para que não sejamos omissos em relação ao pecado alheio.

III- A GLÓRIA DE DEUS SE AFASTA, QUANDO, NOS ESQUECEMOS DO NOSSO INIMIGO; 4.5
E sucedeu que, vindo a arca da aliança do Senhor ao arraial, todo o Israel gritou com grande júbilo, até que a terra estremeceu.

O Povo estava tão feliz com a Arca da Aliança, que se esqueceram que seu maior inimigo estava aguardando apenas uma oportunidade para vencê-los. Todas as vezes que o povo de Deus se descuida em relação ao seu inimigo, a derrota, a vergonha, e a perda são conseqüências inevitáveis. Em quanto Israel comemorava com gritos de alegria a volta da arca da aliança que estava em Silo, seu inimigo até temeu inicialmente mas, depois partiu para o combate e derrotou o povo de Deus.
Através desta derrota arca da aliança foi levada embora, e com ela a glória de Israel. ICABODE, foi-se a glória de Israel!

Conclusão: a Glória de Deus, é a maior bênção que o servo pode desfrutar, mais para isso nós precisamos nos lembrar desta triste experiência de um Sacerdote que não observou a Lei do Senhor e sofreu terríveis conseqüências. Ele e seus filhos foram punidos pelo Senhor por não atentarem para o modo digno de servi-lo. E nós,será que somos diferentes de Eli ou iguais, não cumprindo bem com aquilo que é de mais sagrado
para com o Senhor nosso Deus?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Desperdicio

Introdução: Em Isaías 55:2 o Senhro traz uma dura repreensão a aqueles que não são bons mordmomos dos seus bens. Ele pergunta porque algumas pessoas gastam seu dinheiro em coisas passageirase que na maioria das vezes não satisfaz suas necessidades mais básicas. Fiquei perplexo ao assistir uma reportagem que mostrava a vida de luxo que algumas pessoas abastadas, davam aos seus animais de estimação, enquanto muitos brasileiros passam fome, pessoas gastam milhões com seus animais. Ao serem perguntadas o poruqe de tanta extravagância, disseram que eles precisavam de todo cuidado e carinho possível, em parte concordo, pois existe leis de proteção de animais e isso desde que seja dentro dos parâmetros normais, e não os abrsurdos que vemos no Brasil.
Desde de petshops, até spa, academia, massoterapia e etc, é ou não é chegar as raias do absurdo? Compartilhando com outra pessoa que também desprova o ato ela me inquiriu: Será que essas mesmas pessoas fazem doações para instituiçoes que cuidam de menores abandonados, anciãos, hospitais e etc, respondi que duvudava de tal atitudes. essa atitude não é nova, o texto acima mostra que na época de Isaías, pessoas de forma inadvertidamente tinham a mesma postura.
Será que nós servos do Senhor, não temos cometido o mesmo erro? Consideremos então o que o Senhor nos ensina.

I- Devemos usar bem os nossos recursos, porque é o Senhor que nos dá a provisão;v.1

II- Devemos usar bem os nosso recursos, porque Deus nos orienta a usá -los de forma digna; v.2

III- Devemos usar bem nossos recursos, porque Deus irá cumprir suas promessas.v. 3

Conclusão: Devemos orar ao Senhor e pedir direção para que os recursos que ele mesmo nos dá, sirva para sua glória e para o sustento de nossas necessidades. Nós então passaremos a comer o melhor desta terra, desde que sejamos fiéis ao Senhor.